novos horizontes para os eSports

quando eu era criança/adolescente – anos 90/2000 – ter uma grande intimidade com computadores e videogames não era a parada mais legal entre a galera. existiam outras coisas que eram mais sexy do que ser um geek, ou ser rotulado como um “nerds”.

o tempo passou, internet a evoluiu, ~o mundo mudou e computadores e videogames passaram a ter outro valor. principalmente quando entramos na área de jogos eletrônicos. hoje esse mercado é dos que mais cresce na internet e aparenta ter um potencial absurdo. dá um confere nos números abaixo:

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depois de dois longos ciclos profissionais, um totalmente voltado para tecnologia e negócios, e outro com um viés de educação e aprendizagem (sempre mantendo tecnologia e negócios como suporte), percebi que precisava voltar para esse universo dos games. 

pois, apesar de jogar games específicos com uma certa frequência, estava um pouco distante do que acontece como um todo.

foi a partir desse momento que voltei toda a minha atenção para isso, pesquisando bastante, consumindo todos os tipos de conteúdos e tentando achar padrões no segmento.

e, na minha visão, dentro de todo esse universo maravilhoso, há um grande problema mercadológico: a lógica e a forma de distribuição de recursos, ainda são mal exploradas. 

explico: grande parcela do sistema atual no cenário de esports, descende de como os esportes estão organizados. tenho percebido que o mercado de games trata isso de forma natural, sendo que essa inversão de lógica que precisa ser feita.

o paradigma da escassez se aplica claramente ao mercado dos esportes “tradicionais”, nesse sistema a grande concentração de recursos está com poucos: 

poucos clubes, poucos jogadores, poucas emissoras, poucos patrocinadores.

e as pessoas que amam os esportes, sejam elas espectadoras, jogadoras de final de semana ou que não conseguiram chegar “lá”, são consumidoras e compradoras de produtos que se originam do mesmo.

se você quer um contexto sobre o que são os esports, o que está rolando, os formatos, os tipos de torneio e outras informações importantes, leia esse artigo

já os esports, tem uma granularidade altíssima a nível de transações de via de mão dupla, ou seja, tem pessoas que não são pro players ou streamers gigantes, mas conseguem movimentar um mercado impressionante em volta de si.

para dar um exemplo, no gráfico abaixo podemos ver um crescimento enorme de audiência, de galeras que fazem streaming e broadcasting somente na twitch – um dos vários serviços de streaming de jogos eletrônicos.

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Fonte: https://twitchtracker.com/statistics

nessa quantidade toda de gente – que inclui broadcasters, streamers e audiência em geral, o que me impressiona é que poucas pessoas conseguem ganhar além de programas de afiliados em lojas de camisetas, granas de anúncios nas plataformas, produtos para usar em troca de merchandising.

tem outra galera – quantidade pequena de gente nesse cenário, que também gera receita em outras frentes, como: premiações, sucess fee em competições, salários e outros benefícios mais parecidos com os dos esportes.

então recapitulando o problema: o cenário é desequilibrado porque o cenário é muito abundante. diferente dos esportes, pela interação ser majoritariamente digital (salve eventos e campeonatos), os esports nos dão uma aula de descentralização e distribuição de pessoas na internet. tem tudo, para todos em muitos canais, de vários formas, 24 horas por dia.

a tal granularidade, que comentei anteriormente, é o potencial de canalização de audiência que pequenos tem, porém ainda não é o suficiente para “bombar” financeiramente. 

e aí que entra a minha premissa em relação aos esports: transpuseram o sistema dos esportes – um cenário totalmente escasso, para um dos lugares mais nativos digitais que existe.

por isso, estou escrevendo meu primeiro post sobre  games, para demonstrar a minha insatisfação com o modelo e contar que ao invés de apenas apontar o problema, resolvi fazer alguma coisa.

com mais 3 pessoas parceiras (quase irmãs), estamos lançando uma iniciativa chamada twig|gamesuma proposta de distribuir melhor os recursos dentro do universo de esports. principalmente com uma lógica de sociedade ganha/ganha na utilização dos dados gerados nos jogos.

em breve contarei mais, mas o princípio básico é que trabalhar com a galera gamer para rentabilizar em conjunto os dados gerados durante os jogos, os streamings e redes sociais.

quer saber mais? entre em http://twig.games

nas próximas semanas vamos lançar o protótipo. 

até lá deixo vocês com o nosso site e redes sociais.

em breve, vou escrever sobre o universo gamer como um todo, e também sobre o movimento que a twig|games está criando.

beijos e abraços para quem chegou até aqui.

as estampas mais loucas do universo de games nos produtos da Dobra:

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