
Olá, eu sou o Pedro Gabriel.
O conceito do meu trabalho se resume em simplicidade criativa. Afinal, comecei a ser reconhecido nas redes sociais com versos ilustrados em guardanapos – o material mais simples e acessível do mundo.
Eu procuro elementos da minha história, referências ao meu redor e situações do cotidiano para traduzir com linguagem artística todo meu universo criativo.
Tenho certeza de que é possível desenhar um caminho autêntico para impactar cada indivíduo com responsabilidade, relevância e, principalmente, sem desviar da própria essência.
Eu também me chamo Antônio.
Meu nome completo é Pedro Antônio Gabriel Anhorn. Sou escritor, ilustrador e publicitário formado pela ESPM – RJ. Atualmente, moro em São Paulo e me conecto com 1 milhão de pessoas nas redes sociais ou nos eventos que participo frequentemente por todo o país.
Apesar de usar a língua portuguesa como linguagem criativa, eu só cheguei ao Brasil no início da adolescência.
Meu pai é suíço, minha mãe é brasileira e eu nasci e passei boa parte da minha infância no continente africano – até os meus 5 anos em N´Djamena (capital do Chade) e, dos 6 aos 12, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde.
Fui alfabetizado em francês e meu contato com o português-brasileiro só veio mesmo quando meus pais se separaram e uma parte da família voltou para o Rio de Janeiro. Eu costumo dizer que esse distanciamento acabou me aproximando da grafia e da sonoridade da minha língua materna porque, na tentativa de recuperar esse tempo aparentemente perdido, eu ficava fascinado com a pronúncia e a forma das palavras brasileiras.
A vivência no estrangeiro me possibilitou ter contato com culturas distintas, fazer conexões com diversas referências e, principalmente, conhecer pessoas que se comportam e se comunicam de tantas formas diferentes. Essas mudanças geográficas, sem dúvida, ampliaram o horizonte da minha sensibilidade e são a origem da minha originalidade artística.


Eu me chamo Antônio é a minha assinatura criativa e tem como objetivo despertar a imaginação de cada pessoa disposta a transformar o mundo numa potência inesgotável de sensibilidade.
Todo o conteúdo – visual, textual ou sonoro – apresentado no perfil @eumechamoantonio é autoral. São mais de 11.000 publicações no Instagram desde 2011. Dentre elas, 2.500 guardanapos poéticos – todos feitos à mão no Café Lamas (Rio de Janeiro). Um trabalho original que valoriza a escrita caligráfica em tempos digitais.
Essa experiência artística acabou migrando do bar para o mundo on-line e, em seguida, da internet para as prateleiras com os 3 livros físicos publicados: Eu me chamo Antônio (2013), Segundo (2014) e Ilustre Poesia (2016).

Verso, amplidão, noturno...
Essas são algumas palavras que desenhei neste Labirinto Caligráfico. Esta arte traduz o lado onírico do personagem Antônio. É a sua busca pelo mundo da inspiração e do imaginário.
Cada termo escolhido nesta estampa tem uma relação direta com o espaço que procuramos insistentemente em algum lugar distante. Mas, muitas vezes, esta poesia se expande para dentro de nós.
Somos maiores quando nos encolhemos em nosso próprio universo.